Presidente Ricardo Roesler recebe conclusão dos trabalhos do Censo das Diversidades - Imprensa - Poder Judiciário de Santa Catarina

A presidente da Comissão de Prevenção e Enfrentamento do Assédio Moral e Assédio Sexual e Discriminação de Segundo Grau (CPEAMA-SG), desembargadora Hildemar Meneguzzi de Carvalho, entregou ao presidente Ricardo Roesler relatório com o resultado do “Censo das Diversidades: conhecer para respeitar”. A coordenadora do NEP Participação Institucional Feminina, professora Elizete Lanzoni Alves, e a secretária da Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica (Cevid) e representante do Grupo de Trabalho (GT) Diversidades, Michelle de Souza Gomes Hugill, também participaram da entrega.

A pesquisa, que disponibilizou três questionários, teve a participação de 443 pessoas. O censo revelou informações importantes quanto ao sentimento de não representatividade das pessoas pardas e pretas, ao sentimento das mulheres de serem mais cobradas do que os homens ao assumir cargos de gestão, e ao receio das pessoas em relatar situações de assédio ou discriminação à instituição, por exemplo.

A desembargadora Salete Silva Sommariva, presidente do GT Diversidades, destacou que a pesquisa mostrou a importância de uma política institucional sólida, voltada à inclusão, por meio do reconhecimento e respeito às diversidades. Apesar de mais da metade das pessoas ter vivenciado ou presenciado condutas machistas, sexistas, racistas e de discriminação, há outras tantas que ainda não compreendem essas questões.

A professora Elizete entende que “o resultado da pesquisa retrata a evolução do Poder Judiciário de Santa Catarina em relação ao cumprimento da Resolução 255/18 do CNJ”. Por outro lado, prossegue a professora, “há ainda um caminho a trilhar. Esse levantamento é um importante instrumento para o alcance da equiparação entre homens e mulheres nos espaços de gestão”.

A secretária da Cevid, Michelle Hugill, asseverou que a realização da pesquisa é um passo inicial e importante para que se conheçam melhor as pessoas que compõem o quadro do PJSC. “A partir daí, será possível elaborar estratégias de prevenção às violências, discriminações e assédios, contribuindo para a construção de uma cultura institucional mais inclusiva e humanizada”, disse.

Durante o encontro, a desembargadora Hildemar salientou que veio cumprir o compromisso com o atual presidente de entregar o resultado da pesquisa em consideração à sua gestão humanizada, que priorizou a comunicação e o diálogo entre as pessoas. Destacou que a semente plantada pela gestão já começou a dar seus frutos, a exemplo do resultado do Censo das Diversidades. Ela destacou a necessidade de que sejam criadas campanhas de prevenção e canais de comunicação para trazer ainda mais confiança às pessoas na instituição.

O desembargador Roesler agradeceu o trabalho do grupo e se comprometeu a apresentar o resultado da pesquisa e as recomendações apresentadas à nova gestão.