Voltar Com apoio do PJSC, crianças e adolescentes acolhidos estão de casa nova em Xanxerê 

Com a colaboração do Poder Judiciário de Santa Catarina (PJSC), por meio da doação de recursos arrecadados via transação penal, foi inaugurado neste mês o Serviço de Acolhimento Institucional Jacy João Tecchio, em Xanxerê, no Oeste. O espaço é destinado a acolher crianças e adolescentes que aguardam adoção ou decisão judicial sobre a destituição familiar. Por via de regra, elas enfrentam situações adversas a uma infância considerada normal.

O Serviço de Acolhimento de Xanxerê foi possível a partir de importante união de esforços. O terreno já pertencia ao município. A família Tecchio, que tem experiências exitosas com adoção, teve apoio de empresários e comunidade para custear parte da construção, terraplanagem e móveis para o acolhimento. Foram investidos aproximadamente R$ 1,2 milhão. O PJSC colaborou com valores arrecadados via transações penais.

Servidores de Xanxerê.
 

A casa fica no Bairro dos Esportes e tem capacidade para atender 24 crianças e adolescentes de zero a 12 anos de idade. Possui 600 metros quadrados de área construída, com sala de estar, cozinha, quartos, berçário e área de lazer. A administração seguirá sob responsabilidade da equipe técnica do Acolhimento Casulo, que é ligada ao município.

A secretária de Assistência Social de Xanxerê, Luciana Contini, destaca que são 22 profissionais a atender o serviço de acolhimento e revezar expediente para que as crianças tenham supervisão 24 horas por dia. “Esse novo espaço vai possibilitar um serviço com ainda mais qualidade e dignidade. As crianças chegam fragilizadas e com demandas muito complexas. A partir do momento em que passam por essa porta, precisamos dar todo o amor e cuidado necessários porque passam período integral sob nossa responsabilidade”, ressaltou.

Juiz Christian Dalla Rosa.
 

De acordo com o juiz Christian Dalla Rosa, da Vara da Família, Infância, Juventude, Idoso, Órfãos e Sucessões da comarca de Xanxerê, atualmente há 28 crianças e adolescentes acolhidos em casas lares. De imediato, 12 serão alocados no novo serviço de acolhimento. “É um espaço pensado e projetado para que as crianças que tiveram seus direitos gravemente violados possam ser recebidas para a reestruturação da vida delas e de suas famílias”, celebrou o magistrado. 

Imagens: Divulgação/Comarca de Xanxerê
Conteúdo: Assessoria de Imprensa/NCI
Responsável: Ângelo Medeiros - Reg. Prof.: SC00445(JP)

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