Voltar Ações de vanguarda do TJSC na área da acessibilidade são apresentadas ao TJ de Alagoas  

As ações inovadoras desenvolvidas pelo TJSC na área da acessibilidade, tema cada vez mais presente no debate público, chamaram a atenção do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL). Representantes das duas instituições se reuniram virtualmente para trocar experiências, com foco no Programa Integra do TJ catarinense, na tarde de sexta-feira (3). A iniciativa do encontro partiu de Julia Regina Peixoto Hermenegildo da Silva, coordenadora do Núcleo de Acessibilidade e Inclusão do TJAL. Ela elogiou as ações do Judiciário catarinense e falou dos avanços e desafios enfrentados em seu Estado.   

Já o coordenador da Secretaria de Acessibilidade e Inclusão do TJSC, servidor Rodrigo Lima, detalhou como funciona o Programa Integra, formado por uma equipe multidisciplinar que promove – por meio de ações coordenadas – acolhimento e inclusão das pessoas com deficiência no ambiente de trabalho. Em junho do ano passado, pontuou Rodrigo, o TJSC publicou a resolução GP n. 43, que estabeleceu as diretrizes e ações voltadas à acessibilidade e inclusão de pessoas com deficiência no âmbito do Poder Judiciário. 

Entre várias diretrizes, a resolução prevê que seja assegurado andamento prioritário, em todos os atos e diligências, nos processos judiciais e administrativos em que pessoa com deficiência seja parte ou interessada. Estabelece a adoção de normas técnicas de acessibilidade na construção, na reforma ou na ampliação de edificações, com prioridade para a adoção do desenho universal (acessível para todas as pessoas).

"Construir rampas”, sublinhou Rodrigo, “é muito mais fácil do que desconstruir preconceitos, mas com informação, conhecimento e troca de experiências estamos trilhando um caminho que promove a equidade e valoriza a diversidade em nossa sociedade”. Atualmente, o Judiciário catarinense tem sete magistrados e mais de 120 servidores com deficiência. Além dos citados, participaram da reunião os servidores do TJ Raphael Lobo, Luciana Rabello Silva, Fernanda Chede Rotolo Caldas e Katia Simone Goes Rabelo. 
 
PROGRAMA INTEGRA

A equipe de acolhimento e acompanhamento do programa tem promovido acessibilidade e inclusão para os novos colaboradores do Poder Judiciário, assim como para os servidores “veteranos”. Desde o processo de nomeação, o servidor é encaminhado à Secretaria de Acessibilidade e Inclusão, que, junto com a equipe de acolhimento e acompanhamento, entra em contato com os servidores com deficiência.
 
Uma entrevista é agendada com as psicólogas para identificar as especificidades e potencialidades do novo servidor. Com base nisso, é elaborado um parecer com as providências a serem tomadas para garantir a acessibilidade e inclusão.

Em seguida, o parecer é enviado ao técnico de suporte em informática da equipe de acolhimento e acompanhamento do programa para avaliar os equipamentos de tecnologia assistiva que eventualmente poderão ser disponibilizados para o colaborador, assegurando sua acessibilidade e autonomia no trabalho.

Depois da posse, ocorre uma avaliação ergonômica do posto de trabalho pela fisioterapeuta da equipe. Isso garante que o ambiente esteja em conformidade com as diretrizes de acessibilidade e proporcione conforto para que o servidor desempenhe suas atividades promovendo sempre o autocuidado. 

Conteúdo: Assessoria de Imprensa/NCI
Responsável: Ângelo Medeiros - Reg. Prof.: SC00445(JP)

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