A equipe de Auditoria Interna do Tribunal de Justiça de Santa Catarina teve a oportunidade de participar da segunda edição do Fórum Permanente de Auditoria do Poder Judiciário. O evento aconteceu na sede do Conselho Nacional de Justiça, em Brasília/DF, na última semana. Através de debates e troca de experiências, o encontro objetivou o conhecimento dos servidores para a constante melhoria da avaliação dos processos de gerenciamento de riscos, de controles internos, de integridade e de governança.
Foram três dias (29, 30 e 31/5) dedicados a temas práticos e teóricos relacionados à atividade de auditoria, em que também foi possível conhecer as melhores práticas adotadas pelos órgãos públicos. Logo na abertura, os participantes tiveram acesso ao Manual de Auditoria do Poder Judiciário, elaborado para sistematizar conceitos básicos sobre as principais legislações correlatas, o plano de trabalho, a organização, as competências, as diretrizes gerais e os procedimentos essenciais ao desenvolvimento das atividades de auditoria. A apresentação foi feita pelo conselheiro do CNJ e integrante da Comissão Permanente de Auditoria Giovanni Olsson. “Com essa publicação, o Poder Judiciário brasileiro está dando mais um passo seguro na sua afirmação como um poder referencial nas práticas de auditoria”, destacou.
Além de outras explanações, o diretor-geral do CNJ, Johaness Eck, falou das expectativas nas unidades de gestão em relação à auditoria interna. Para o diretor, é importante aproveitar todas as oportunidades para fomentar o diálogo entre gestão e auditoria em prol do desenvolvimento institucional dos órgãos do Poder Judiciário. Ele defende a consultoria como principal instrumento desse diálogo. “Nos últimos anos temos assistido a esforços para implementação da consultoria, a qual depende de algo muito difícil, uma mudança cultural, já que a atividade de avaliação é aquela que predomina há muito tempo no cotidiano das auditorias.”
O TJSC esteve representado, presencialmente, por seu coordenador de Auditoria Interna, João Batista dos Santos, e pelos auditores internos Luiz Carlos de Espindola e Djalma João da Silva. No entanto, os demais membros da equipe catarinense puderam acompanhar as discussões em transmissão ao vivo feita pelo canal do CNJ no YouTube, onde o material permanece disponível.