Voltar Sniper otimiza investigação patrimonial ao facilitar busca de bens de devedores em SC 

Justiça de SC caminha para suplantar 100 mil buscas no sistema

Solução tecnológica desenvolvida pelo Programa Justiça 4.0, responsável por agilizar, facilitar e promover a investigação patrimonial centralizada e unificada, com acesso a diversas bases de dados abertas e fechadas, o Sistema Nacional de Investigação Patrimonial e Recuperação de Ativos (Sniper) está próximo de alcançar a marca de 100 mil buscas na Justiça catarinense, onde passou a operar em outubro de 2022.

Integrada à Plataforma Digital do Poder Judiciário (PDPJ), e desde então regrada no Código de Normas da Corregedoria-Geral da Justiça (CGJ), o Sniper já foi utilizado por 272 unidades judiciárias catarinenses, todas em busca de bens em processos de execução e cumprimento de sentença. Até o momento, foram registradas 92 mil buscas, 25 mil delas a partir da Unidade Estadual de Direito Bancário, no topo da lista das que mais se valem de seus recursos.

O juiz Rodrigo Tavares Martins, que atua naquela unidade, diz que o Sniper apresenta acesso fácil, rápido e intuitivo. Ele tem observado crescentes solicitações da parte autora para uso da plataforma. “O sistema permite maior efetividade na busca de informações e de patrimônio, de modo a auxiliar na localização de bens e em caso de tentativa da parte devedora de se esquivar do cumprimento das responsabilidades financeiras”, destaca.

Os servidores que operam a ferramenta na Unidade Estadual de Direito Bancário dizem que o Sniper se destaca por sua acessibilidade, rapidez e apresentação visual clara das informações, auxiliando significativamente na realização de suas funções essenciais. Relatam que a plataforma permite aos usuários acessar informações de forma direta e eficiente, o que economiza tempo e simplifica o processo de pesquisa e o cumprimento das decisões.

Além disso, entrega dados de maneira rápida, o que é fundamental para as atividades da Unidade Estadual de Direito Bancário, que muitas vezes requerem respostas rápidas e precisas, sobretudo em razão do grande volume de processos em tramitação.

Dizem, ainda, que a apresentação dos dados em formato de gráficos é particularmente útil, pois facilita a visualização das relações entre pessoas físicas e jurídicas. “Isso é essencial para a identificação de grupos econômicos e outras redes complexas de relacionamentos financeiros”, relatam os servidores.

Eles apontam, também, que a capacidade do Sniper em evidenciar as relações entre diferentes entidades ajuda a unidade a identificar conexões dentro de grupos econômicos. “Isso é crucial para eventuais investigações de fraudes e outras atividades relacionadas ao direito bancário”, explica o magistrado.

Para conhecer mais sobre a ferramenta, basta acessar o portal do Conselho Nacional de Justiça. A CGJ disponibiliza um formulário para os magistrados se cadastrarem no Sniper e, posteriormente, utilizarem o sistema direto da PDPJ.

Imagens: Divulgação/Pixabay
Conteúdo: NCI/Assessoria de Imprensa
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