Voltar Programa Indira, que protege mulheres do PJSC, promove rodas de conversa em Criciúma

O Programa Indira, iniciativa pioneira do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC), segue em  atuação nas comarcas e, neste mês, promoveu duas rodas de conversa com as profissionais que atuam na comarca de Criciúma, no sul do Estado. O programa atua na prevenção e medidas de segurança voltada ao enfrentamento da violência doméstica e familiar praticada contra magistradas, servidoras, estagiárias, residentes, trabalhadoras terceirizadas, comissionadas e demais colaboradoras do Judiciário catarinense.

Em Criciúma, os encontros aconteceram em dois momentos, um de apresentação do programa e como ele acontece e, em seguida, uma roda de conversa e reflexão sobre os diversos tipos de violência contra a mulher. As atividades foram desenvolvidas no último dia 18. As conversas foram conduzidas pela assistente social Rosilene Aparecida da Silva Lima e o psicólogo Matheus Ramalho, ambos da Coordenadoria da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar (Cevid), e pela policial civil Bruna Mafra Castilho, do Núcleo de Inteligência e Segurança Institucional (NIS), do TJSC.

Servidoras de Criciúma.
 

Segundo a equipe, a ação tem como objetivo reforçar o eixo preventivo no enfrentamento da violência contra as mulheres do PJSC. Além de informarem sobre como acontece o acolhimento, o atendimento e o encaminhamento, feitos sob sigilo, das magistradas, servidoras e colaboradoras em relação às situações de violência doméstica e familiar, também promoveram, ao final, um momento de reflexão com frases simples e até letras de músicas que reforçam estereótipos e a violência de gênero. As participantes trouxeram questionamentos e observações sobre o tema e também compartilharam algumas vivências pessoais.

Folder do Programa Indira.
 

Ainda de acordo com a equipe, mesmo que neste momento nenhuma profissional vivencie uma situação de violência, caso aconteça e venha a precisar de algum tipo de apoio, ou caso identifiquem uma colega nesta situação, é importante que comuniquem sobre o programa e como acessá-lo. O Programa Indira oferece acolhimento por meio de atendimento psicossocial e diversos encaminhamentos de medidas de segurança, de acordo com o caso concreto.

O nome do programa é uma homenagem a Indira Mihara Felski Krieger, técnica judiciária de 35 anos lotada na comarca de Itajaí, morta em janeiro de 2022. No mesmo mês, Cleci Kehl Zeppe, servidora terceirizada da comarca de Dionísio Cerqueira, também foi assassinada. No dia 22 de agosto do mesmo ano, em Anchieta, a servidora Marivane de Aguiar Brancher foi vítima de feminicídio.  Sob o comando da Cevid e do NIS, a iniciativa é fruto da Recomendação 102/2021, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Imagens: Divulgação/Comarca de Criciúma
Conteúdo: Assessoria de Imprensa/NCI
Responsável: Ângelo Medeiros - Reg. Prof.: SC00445(JP)

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