Dezembro Laranja: DSQV alerta colaboradores do PJSC para os riscos do câncer da pele   - Imprensa - Poder Judiciário de Santa Catarina

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Voltar Dezembro Laranja: DSQV alerta colaboradores do PJSC para os riscos do câncer da pele  

33% de todos os diagnósticos de câncer são na pele  

02 Dezembro 2024 | 14h59min
  • Saúde

Essencial para a nossa existência, o sol também pode trazer problemas a nossa saúde. A Diretoria de Saúde e Qualidade de Vida (DSQV) aderiu à campanha Dezembro Laranja, da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), que neste ano tem o seguinte lema: “Proteger a pele é proteger a saúde”. Por conta disso, magistrados, magistradas, servidores e servidoras do Poder Judiciário de Santa Catarina (PJSC) são convidados a conhecer os cuidados necessários para evitar o câncer da pele.

Com a chegada da temporada de verão, o lazer ao ar livre é a primeira opção de muitos brasileiros. Ir à praia ou à piscina é a maneira mais barata para refrescar o calor. Talvez por isso o câncer da pele seja o mais comum entre os brasileiros. Ele corresponde a 33% de todos os diagnósticos da doença no Brasil. O Instituto Nacional do Câncer (INCA) registra cerca de 185 mil novos casos por ano. O tipo mais comum, o câncer da pele não melanoma, tem letalidade baixa, mas sua incidência é muito alta.

A doença é provocada pelo crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a pele. Essas células se dispõem formando camadas e, de acordo com as que forem afetadas, são definidos os diferentes tipos de câncer. Os mais comuns são os carcinomas basocelulares e espinocelulares, responsáveis por 177 mil novos casos da doença por ano. Mais raro e letal que os carcinomas, o melanoma é o tipo mais agressivo de câncer da pele e registra 8,4 mil casos anualmente.

“O objetivo da campanha é alertar para a importância de hábitos preventivos, em que a exposição ao sol faça parte de uma vida saudável, mas minimizando os riscos. Ressalta-se a importância da exposição não apenas para a produção de vitamina D3, mas também para a saúde mental, com aumento da produção de serotonina, hormônio do humor, e melatonina, hormônio do sono. Entretanto, essa exposição solar deve ser segura, evitando exposições prolongadas, especialmente entre 9h e 15h”, advertiu a diretora da DSQV, médica Graciela de Oliveira Richter Schmidt.

Segundo a SBD, alguns fatores de risco devem ser observados. Quem tem alguém na família com histórico de câncer da pele; tem muitas sardas ou pintas pelo corpo; tem mais de 65 anos; tem a pele muito clara, do tipo que sempre queima no sol e nunca bronzeia; ou teve muitas queimaduras de sol durante a vida, daquelas que deixam a pele muito vermelha e ardendo, deve ficar atento.

Por conta disso, a diretora da DSQV aconselha: “Quando necessária a exposição ao sol por mais tempo, devemos usar protetores físicos, como camiseta de manga longa, chapéu e óculos de sol de boa qualidade com proteção UV. Nas áreas que não podem ser protegidas fisicamente, aplicar protetor solar de boa qualidade, com alta proteção para raios UVB, mas também para raios UVA. Além do mais, destaca-se a importância de anualmente fazer avaliação com seu dermatologista e retirar sinais suspeitos”.

O câncer da pele pode se assemelhar a pintas, eczemas ou outras lesões benignas. Assim, conhecer bem a pele e saber em quais regiões existem pintas faz toda a diferença na hora de detectar qualquer irregularidade. Somente um exame clínico feito por médico especializado ou uma biópsia podem diagnosticar o câncer da pele.

Fique atento aos seguintes sintomas:

*Uma lesão na pele de aparência elevada e brilhante, translúcida, avermelhada, castanha, rósea ou multicolorida, com crosta central e que sangra facilmente.

*Uma pinta preta ou castanha que muda sua cor e textura, torna-se irregular nas bordas e cresce de tamanho.

*Uma mancha ou ferida que não cicatriza, que continua a crescer apresentando coceira, crostas, erosões ou sangramento.

*Melanomas metastáticos podem apresentar outros que variam de acordo com a área para onde o câncer avançou. Isso pode incluir nódulos na pele, inchaço nos gânglios linfáticos, falta de ar ou tosse, dores abdominais e de cabeça, por exemplo. 

Imagens: Divulgação/Assessoria de Artes Visuais-NCI
Conteúdo: NCI/Assessoria de Imprensa

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