Voltar Corregedor do Foro Extrajudicial quer manter serviço de excelência das serventias de SC

Com mais de 42 anos de serviços prestados à Justiça catarinense, o desembargador Artur Jenichen Filho foi conduzido ao cargo de corregedor-geral do Foro Extrajudicial para o biênio 2024/2026. O magistrado será responsável pela orientação e fiscalização de 578 cartórios extrajudiciais espalhados pelos 295 municípios catarinenses.

Na série de entrevistas com os novos dirigentes, o desembargador corregedor afirmou que o objetivo é transformar Santa Catarina em um Estado de excelência na prestação de serviços pelas serventias notariais e registrais.    

Recentemente, Santa Catarina mais uma vez foi destaque na edição 2023 do Prêmio de Qualidade Total (PQTA), da Associação dos Notários e Registradores do Brasil (Anoreg/BR), que é o principal evento de reconhecimento nacional dos serviços prestados aos cidadãos. Foram 16 cartórios catarinenses premiados, 14 deles agraciados com o Troféu Diamante, categoria máxima do PQTA.

O corregedor-geral do Foro Extrajudicial pretende transmitir as boas práticas dos cartórios reconhecidos nacionalmente às outras serventias. Para colocar em ação suas ideias, programas e projetos, o magistrado aposta no diálogo com os notários, os registradores e também com a sociedade catarinense.

Natural de Indaial, o desembargador corregedor ingressou no Judiciário catarinense em dezembro de 1981. Como juiz de 1º grau, judicou nas comarcas de Guaramirim, Pinhalzinho, Xaxim, Mafra, Balneário Camboriú e Capital. Em agosto de 2012, o magistrado foi promovido a juiz de 2º grau; em agosto de 2017, ao cargo de desembargador. Na Corte catarinense, ele atua na 5ª Câmara de Direito Público.

Em fevereiro de 1995, na função de juiz eleitoral da comarca de Xaxim, o magistrado comandou a primeira eleição totalmente informatizada da América Latina. Na oportunidade, foram utilizados microcomputadores precursores das urnas eletrônicas.

Com bastante humildade. Acreditamos que podemos realizar um bom trabalho, sempre voltado para aquilo que foi feito até hoje nas serventias extrajudiciais, e procurando sempre aperfeiçoar e melhorar tudo o que é possível em relação ao que conhecemos dos cartórios, que eles possam vir e colaborar também, significativamente e cada vez mais, para a entrega da prestação judicial no extrajudicial. Isso porque as legislações mais recentes dão conta de que muito do que era o nosso serviço no âmbito judicial hoje está sendo transferido para o extrajudicial.

Santa Catarina tem cartórios reconhecidos como os melhores do Brasil. Como o corregedor-geral do Foro Extrajudicial acredita que pode avançar no atendimento à população catarinense?

Mantendo a qualidade do serviço já estabelecida, porque nós desfrutamos no extrajudicial desse reconhecimento, e o importante é não esmorecer, manter sempre essa qualidade e transferir essas boas práticas aos demais cartórios para que possam ser conhecidos nacionalmente como de excelência.

Na verdade, nós estamos aqui para conhecer num primeiro momento os programas que estão sendo executados e, ao mesmo tempo, estabelecer novos programas, mas sem que haja solução de continuidade com o que já está estabelecido.

Qual a mensagem do corregedor do Foro Extrajudicial para as centenas de cartorários de SC, servidores e sociedade de catarinense?

Tanto por parte da sociedade, que são os nossos usuários, como por parte dos notários e registradores, esperamos manter um bom diálogo para que todos possam estar satisfeitos com os serviços realizados.

Conteúdo: NCI/Assessoria de Imprensa
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