Voltar Censo da percepção dos integrantes do PJSC sobre discriminação está em andamento

Você que trabalha no Judiciário catarinense, em todas as regiões do Estado, qual é a sua percepção sobre a participação das mulheres nos cargos de gestão e de decisão do PJSC?  Quais são suas vivências e percepções acerca das questões étnico-racionais, de gênero e sexualidade no ambiente de trabalho e sobre as ações de prevenção e enfrentamento do assédio moral, sexual e de outras formas de discriminação no Judiciário?

O Grupo de Trabalho (GT) Diversidades, o Núcleo de Estudos e Pesquisas (NEP) "Participação Institucional Feminina" e as Comissões de Prevenção e Enfrentamento do Assédio Moral e Assédio Sexual e Discriminação de primeiro e de segundo grau (CPEAMAS) prepararam três questionários em que, de forma totalmente anônima e sigilosa, você poderá responder a questões que servirão de subsídio para o mapeamento. É uma espécie de “raio X” para identificar – de forma aprofundada – a percepção de todos que compõem o PSJC e, a partir daí, traçar políticas institucionais de prevenção e de enfrentamento dos temas abordados.

“As organizações públicas e privadas têm sido desafiadas a desenvolver planos e ações que promovam a igualdade de gênero em suas estruturas e práticas, bem como a discutir questões étnico-raciais, sexualidade, assédio e discriminação”, pontua a desembargadora Salete Sommariva, responsável pela Coordenadoria da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar (Cevid) e presidente do GT Diversidades. No PJSC, esses temas são enfrentados por grupos de trabalho, coordenadorias especialmente criadas para este fim e também em estudos desenvolvidos na Academia Judicial.

“Participando da pesquisa, você está contribuindo para um trabalho cada vez melhor, que requer coragem, responsabilidade e transformação”, afirma a desembargadora Hildemar Meneguzzi de Carvalho.  A professora Elizete Lanzoni Alves, coordenadora do NEP, compartilha o mesmo ponto de vista. Ela explica que, embora a Constituição Federal de 1988 tenha igualado mulheres e homens em direitos e deveres (art. 5º, I), a desigualdade de gênero ainda persiste, mesmo diante das transformações sociais e jurídicas.

“Em 2018, o CNJ editou a Resolução n. 255, que instituiu a ‘Política Nacional de Incentivo à Participação Institucional Feminina no Poder Judiciário’", lembra Elizete, “e agora é a vez e a oportunidade do Poder Judiciário de Santa Catarina realizar um levantamento por meio de pesquisa científica para conhecer a realidade institucional e obter informações úteis e necessárias a dar suporte às ações de gestão que possibilitem o equilíbrio e a equidade de gênero”. 

A partir desta sexta-feira (19), podem participar todas as pessoas que trabalham no PJSC – magistrados(as), servidores(as), estagiários(as), residentes judiciais e terceirizados(as). O resultado da pesquisa será compilado em um relatório e entregue à Presidência do TJ no início do próximo ano. É uma importante ferramenta de base para a continuidade e aperfeiçoamento das políticas institucionais de promoção da igualdade e respeito a todos os grupos que compõem o PJSC, refletindo em um ambiente de trabalho mais saudável e também na promoção da justiça social.

Conteúdo: Assessoria de Imprensa/NCI
Responsável: Ângelo Medeiros - Reg. Prof.: SC00445(JP)

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