Sistemas de precatórios do Judiciário de SC são utilizados em pelo menos oito tribunais  - Imprensa - Poder Judiciário de Santa Catarina

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Voltar Sistemas de precatórios do Judiciário de SC são utilizados em pelo menos oito tribunais 

TJSC desenvolveu sistemas de requisição eletrônica, de cálculo e de pagamento   

10 Janeiro 2025 | 14h38min
  • Precatórios

O Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL) é a mais recente corte a aderir ao termo de cooperação técnica para utilizar os sistemas desenvolvidos pela Assessoria de Precatórios do Poder Judiciário de Santa Catarina (PJSC). O extrato do termo de adesão foi publicado no Diário de Justiça eletrônico (DJe) no último dia 7 de janeiro. Além do TJAL, segundo a Diretoria de Material e Patrimônio (DMP), os Tribunais de Justiça do Maranhão (TJMA), do Espírito Santo (TJES), de Minas Gerais (TJMG), do Pará (TJPA), do Piauí (TJPI), do Amazonas (TJAM) e do Acre (TJAC) também utilizam os sistemas, que fornecem agilidade na tramitação dos processos. 

Com os sistemas integrados e criados pela Diretoria de Tecnologia da Informação (DTI) do Judiciário catarinense, a Assessoria de Precatórios consegue fazer o básico, que é receber as requisições, atualizar os valores, cobrar com efetividade e repassar aos credores com agilidade. O sistema mais antigo é o de cálculo, criado entre os anos de 2006 e 2007. Já os sistemas de pagamento e de requisição eletrônica foram desenvolvidos em 2013. Primeiramente, eles eram integrados ao sistema eletrônico de processos SAJ; atualmente, ao eproc. 

“O comprometimento da DTI, e em especial do analista de sistemas Daniel Carlos Casarotto, garante a integração entre os sistemas e permite o efetivo pagamento em até 30 dias do ingresso dos recursos. Isso ocorre também pela organização do setor, que conta com 12 servidores (oito na tramitação e quatro na assessoria de gabinete) sob a gestão do juiz auxiliar da Presidência Rafael Maas dos Anjos”, anotou o coordenador da Assessoria de Precatórios do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC), Clóvis Nunes.     

Desde que a DMP passou a gerir os termos de adesão, a primeira corte a perceber a produtividade crescente da Justiça catarinense na liberação de precatórios foi o TJMA, em 2019. No ano seguinte, os TJs do Espírito Santo e de Minas Gerais também aderiram ao termo de cooperação técnica. Em 2021, foi a vez do TJPA e, em 2022, do TJPI. Em 2023, os TJs do Amazonas e do Acre também entraram para o seleto grupo. 

A imagem mostra um homem de óculos sentado em frente a duas telas de computador em um escritório. A tela à esquerda está na vertical e exibe um site com fundo verde e texto em branco, enquanto a tela à direita está na horizontal e mostra uma janela de programa com uma tabela de dados. Há uma webcam posicionada em cima da tela da direita. Na mesa, ao lado da tela da direita, há uma caneca branca com a letra "C" impressa.
 

O coordenador Clóvis Nunes lembrou que outros tribunais também visitaram o TJSC antes de a DMP assumir a gestão dos termos de cooperação técnica e que podem estar utilizando a mesma metodologia. Nesta semana, o Tribunal de Justiça do Mato Grosso (TJMT) também manifestou o interesse de conhecer os sistemas. “O juiz gestor de precatórios entrou em contato para agendarmos uma visita técnica e, agora, estamos apenas no aguardo do ofício para a marcação da data”, revelou Clóvis Nunes. 

Somente em 2024, a unidade processou o pagamento de mais de R$ 1,2 bilhão de precatórios no Estado. Também no ano passado, a Assessoria de Precatórios foi citada pela Corregedoria Nacional do Conselho Nacional de Justiça (CN/CNJ) como uma das boas práticas da Justiça catarinense. 

Saiba mais 

Cabe à Assessoria de Precatórios cadastrar as novas requisições (precatórios) que dão entrada no TJSC, movidas contra o Estado de Santa Catarina, municípios e suas administrações direta e indireta, bem como precatórios de ações acidentárias contra o Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS). Além disso, o setor também é responsável pela comunicação da inclusão de precatórios no orçamento e pela cobrança e pagamento dessas requisições. A assessoria ainda fiscaliza a ordem de pagamento e os credores com prioridade para receber, entre outras atividades.   

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