Simulado de incêndio no TJSC tem resgate com escada Magirus e rapel - Imprensa - Poder Judiciário de Santa Catarina
Cerca de 1,4 mil colaboradores desocuparam as Torres I e II
- Prevenção
Pontualmente às 14 horas desta sexta-feira, 11 de abril, o alarme soou nas Torres I e II do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC), em Florianópolis, e os cerca de 1,4 mil colaboradores desocuparam as edificações em simulação de incêndio. A evacuação foi orientada pelos 144 servidores e servidoras brigadistas, com o apoio de 21 bombeiros militares. A ação contou com demonstração de resgate, por escada Magirus, da servidora Sônia Regina Ramos Perin, e, por meio de rapel, de um militar do corpo de bombeiros.
Os bombeiros militares provocaram ignição de incêndio em latão no topo da Torre I e acionaram máquina de fumaça no corredor de acesso entre as duas torres. Todos os magistrados, servidores, estagiários, terceirizados e militares utilizaram as escadas de emergência para abandonar os prédios de forma ordenada. O exercício simulado integra o Programa de Prevenção de Acidentes no Ambiente de Trabalho e de Capacitação das Brigadas de Incêndio, promovido pela Academia Judicial em parceria com a Assessoria do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina no TJSC.
Da altura aproximada de 35 metros, no ático da Torre II, a chefe da Seção de Avaliação Documental do SEI, Sônia Regina Ramos Perin, foi resgatada pela escada Magirus. “A simulação é muito importante para a tomada de decisão em uma situação real. A descida foi tranquila, porque eu fiquei presa a uma cadeira com cinto de três pontos, que inicialmente estava fixada ao prédio e, posteriormente, à escada. A altura também não foi um problema para mim”, revelou a servidora.
A descida de rapel foi realizada pela sargento Vandérleia, que tem 12 anos de experiência e atua no Centro de Ensino do Corpo de Bombeiros. Ela conduziu um outro militar, que atuou como vítima, pela lateral da Torre II. Os bombeiros também simularam o atendimento de vítima em parada cardiorrespiratória e a retirada de um cadeirante.
O coronel BM Fabiano Bastos das Neves, chefe da Assessoria do Corpo de Bombeiros Militar no TJSC, avaliou de forma positiva o simulado na Corte do Judiciário catarinense. “Nós estamos avaliando muito bem. O pessoal participou e se engajou em treinar essa rotina que é importantíssima para a segurança de todos que trabalham nessas edificações. Saber sua rota de fuga para, num momento de emergência, saber buscar um local adequado para abandonar a edificação é importantíssimo. Isso garante vidas numa ocorrência real. Com o simulado, estamos agregando mais segurança àqueles que trabalham nas edificações do Judiciário catarinense”, anotou.
Orientações práticas
1. Ativação do Plano de Evacuação
• Cessar imediatamente todas as atividades ao ser ativado o plano.
• Informar rapidamente todas as pessoas presentes no local que desconhecem o plano (público flutuante, clientes, visitantes, fornecedores etc.).
2. Medidas ao deixar o local
• Desligar todos os equipamentos elétricos.
• Fechar janelas e portas para retardar a possível evolução de um incêndio.
• Levar apenas itens essenciais e de fácil transporte (documentos, cheques, cédulas, valores e objetos pessoais) que estejam ao alcance.
• Não retornar ao local para buscar objetos esquecidos.
3. Orientações durante a evacuação
• Escutar atentamente as instruções da Brigada Voluntária de Incêndio.
• Utilizar as saídas de emergência e as escadas enclausuradas para descer.
• Manter-se sempre no lado direito da escada.
• Seguir o fluxo descendente para atingir o ponto exterior mais próximo.
4. Ponto de Encontro
• Após evacuar o prédio, deslocar-se para o ponto de encontro pré-estabelecido.
• Manter-se distante do imóvel para garantir melhor fluxo de saída e aguardar apoio do Corpo de Bombeiros/SAMU.
5. Proibições e Recomendações Importantes
• Não contrariar o fluxo de evacuação, retornando ao local de trabalho.
• Não desobedecer as instruções dos membros da Brigada de Incêndio Voluntária.
• Informar a brigada sobre pessoas com dificuldades de locomoção que ainda estejam dentro do prédio.
• Evitar pânico: não gritar ou correr para prevenir acidentes graves, como quedas e pisoteamentos.