Semana Nacional da Conciliação ganha reforço com o apoio do Cejusc Estadual Catarinense - Imprensa - Poder Judiciário de Santa Catarina
Órgão do PJSC tem 2.253 audiências agendadas para a semana
- Conciliação
O corpo de conciliadores e mediadores credenciado via Cojepemec está com foco especial na Semana Nacional da Conciliação (SNC), evento promovido pelo Conselho Nacional de Justiça, que começa na próxima segunda-feira (4/11) e vai até sexta (8/11). Os colaboradores são em sua maioria formados pela Academia Judicial, internos (servidores) ou externos (profissionais da mediação e professores).
Especificamente durante a SNC, o Cejusc Estadual Catarinense (CEC) tem pautadas 1.871 audiências de 1º grau e 382 de 2º grau. Os temas são dos mais variados em suas áreas de atuação: família, paternidade, saúde, superendividamento, cooperativas de crédito, bancos, concessionárias de serviços públicos, tributos, crime e matérias de varas comuns e de juizados especiais entre outros.
Além das participações individuais, muitas comarcas, varas, juizados e gabinetes de desembargador terão audiências realizadas via Cejusc. Hoje são 234 unidades jurisdicionais atendidas pelo CEC, que se espalham por 87 comarcas e Tribunal de Justiça de Santa Catarina (48 desembargadores).
Nessas audiências, além dos conciliadores e mediadores judiciais internos e externos, destaca-se o envolvimento do meio acadêmico. Neste ano são 10 universidades, em diversos pontos do Estado, que se unem por meio de professores mediadores credenciados, os quais lideram times de alunos conciliadores aprendizes na atividade gamificada “Além do Jogo 2.0”.
O projeto, iniciado em 2023, ganhou a adesão de mais universidades. Também há mais professores que durante o período foram qualificados pela Academia Judicial. Em junho/julho de 2024 também foi ofertado o Curso de Formação de Conciliador Judicial para acadêmicos, que atuarão agora com a supervisão de seus docentes. "Tudo isso no intuito não apenas de qualificar a interação das instituições de ensino em atos que praticam em cooperação com o Judiciário, mas também sedimentar os estudos e a prática dos métodos consensuais como movimento nacional da Política Jurídica do Conselho Nacional de Justiça", ressalta o juiz André Alexandre Happke, coordenador do CEC.