Relatório mostra que 92% dos prédios do PJSC cumprem com as regras de acesso para PCDs  - Imprensa - Poder Judiciário de Santa Catarina

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Voltar Relatório mostra que 92% dos prédios do PJSC cumprem com as regras de acesso para PCDs 

Rampas de acesso e banheiros adequados são itens básicos  

29 Janeiro 2025 | 10h24min
  • Acessibilidade

Em relatório divulgado neste mês, a Diretoria de Engenharia de Arquitetura (DEA) do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) apresentou os dados relativos à acessibilidade física no Poder Judiciário de Santa Catarina (PJSC). Atualmente, dos 126 prédios do PJSC, 116 (92%) são ao menos parcialmente acessíveis para pessoas com deficiência (PCDs). Os dados apresentados mostram uma mudança impactante de cenário nos últimos nove anos, com o planejamento de obras em consonância com a Resolução n. 114/2010, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

A imagem mostra a entrada de um banheiro acessível. Na porta de madeira, há uma placa azul escura com ícones que representam um homem, uma mulher e uma pessoa em cadeira de rodas, ao lado da palavra "Sanitário". Abaixo, há outra placa com o texto "Horário de Limpeza 09:30h às 10:30h" e ícones de um balde e uma vassoura. Dentro do banheiro, é possível ver um vaso sanitário com barras de apoio ao redor, um lavatório com dispensadores de papel e sabão na parede, e um cesto de lixo preto no chão. As paredes são revestidas com azulejos claros e o piso é de cerâmica.
 

Com o objetivo de ampliar a acessibilidade às edificações do Judiciário catarinense e garantir às pessoas com deficiências definitivas ou temporárias a participação nas atividades jurisdicionais, a DEA promove a inclusão das questões de acessibilidade no escopo de suas obras, seja de construção de novos prédios, seja em reformas globais e parciais dos prédios existentes. A acessibilidade nas edificações é implementada por meio de diversas medidas que, em grande parte, são de competência da Diretoria.

A imagem mostra uma placa metálica fixada em uma porta. Na placa está escrito "SALA DE SESSÕES 3". Abaixo do texto, há uma linha com escrita em braille. A porta parece ser de vidro ou de um material liso e tem uma maçaneta de metal. A cena parece ser de um ambiente interno, possivelmente em um prédio público ou empresarial.
 

Os quatro itens considerados básicos são a construção de rampas para acesso do passeio público ao pavimento térreo sem desníveis; adequação de sanitários públicos para utilização por pessoas com deficiência; reserva de vagas de estacionamento para pessoas com deficiência; e acesso a pavimentos superiores por meio de elevadores e plataformas elevatórias. Também podem fazer parte dos projetos a instalação de piso tátil direcional e alerta; e a inclusão de espaço para cadeirante nos Tribunais do Júri, entre outras iniciativas.

A imagem mostra uma rampa de acesso com corrimãos de metal em ambos os lados. A rampa é ladeada por paredes cinzas e está localizada ao lado de um edifício moderno com janelas de vidro. À esquerda da rampa, há uma cerca de metal e algumas árvores. No fundo, é possível ver bandeiras hasteadas e alguns carros passando em uma rua ao lado. A superfície da rampa é feita de um material que parece concreto com um padrão geométrico.
 

Vale ressaltar que as soluções técnicas para atendimento às normas de acessibilidade em prédios existentes por vezes são de alta complexidade. Envolvem a elaboração de projetos – arquitetônico, estrutural, elétrico, hidrossanitário, preventivo de incêndio – e demandam intervenções como rompimento de lajes, quebra de paredes, adequações de  banheiros, reformulação de leiautes, substituição de forros e pisos ou ampliação do prédio.

 A imagem mostra duas mulheres sentadas em uma mesa. A mulher à direita está usando um fone de ouvido com microfone e parece estar operando um dispositivo eletrônico, possivelmente um tablet. Ambas estão vestidas de preto. Na frente delas, sobre a mesa, há uma placa metálica com a inscrição "AD audiodescrição". Ao fundo, há equipamentos e cabos, sugerindo que estão em um ambiente técnico ou de transmissão. A cena parece estar relacionada a um serviço de audiodescrição, que é uma narração adicional para beneficiar pessoas com deficiência visual.
 

O relatório lembra que a Resolução n. 114/2010 do CNJ trouxe significativas melhorias no cenário da acessibilidade em prédios do PJSC, não só em razão da ênfase e importância que foi dada ao critério “acessibilidade”, como também na manutenção de um planejamento de obras contínuo e de longo prazo.

A imagem mostra uma vista aérea de um edifício moderno de vários andares, localizado em uma esquina. O prédio tem um design contemporâneo, com linhas retas e varandas em cada andar. O topo do edifício possui áreas verdes, sugerindo um telhado verde. Ao redor do prédio, há um pequeno jardim cercado por uma grade.  Na rua ao lado do edifício, há uma fila de carros estacionados. A área ao redor parece ser uma mistura de zona residencial e comercial, com algumas casas e outros edifícios visíveis. Há também uma estrada que faz uma curva acentuada ao lado do prédio, com faixas de pedestres pintadas no asfalto. Ao fundo, é possível ver uma área arborizada
 

Levantamento realizado em março de 2016 mostrou que, das 127 edificações então utilizadas pelo Poder Judiciário, só 47 atendiam aos quatro itens básicos de acessibilidade. Outras 57 atendiam esses quesitos de forma parcial, e 23 prédios não possuíam qualquer dos quatro itens mínimos necessários à acessibilidade de PCDs.

A imagem mostra a fachada de um edifício moderno que é um fórum. O prédio é de dois andares e tem um design contemporâneo, com linhas retas e uma combinação de cores claras. Na parte superior da fachada, há uma grande janela com persianas. A palavra "FÓRUM" está escrita em letras grandes e prateadas à direita da entrada principal. Em frente ao prédio, há uma calçada pavimentada que leva até a entrada, ladeada por um gramado bem cuidado e algumas plantas. À direita, há três mastros com bandeiras hasteadas. O céu está parcialmente nublado.
 

E foi a partir do ano de 2016 que a DEA implementou o primeiro Plano de Obras, em consonância com a Resolução n. 114/2010 do CNJ, resultado da análise criteriosa de 
todas as edificações de propriedade do PJSC. Hoje, dos 116 prédios que garantem acessibilidade, 72 atendem os quatro itens básicos (acessibilidade total). Os demais 44 contam com acessibilidade parcial ao oferecer ao menos um dos itens mínimos.

 A imagem mostra uma placa de estacionamento em uma área pavimentada. No topo da placa, está escrito "PODER JUDICIÁRIO de Santa Catarina". Abaixo, há um símbolo de estacionamento com a letra "E" dentro de um círculo vermelho. Abaixo do símbolo, está a palavra "EXCLUSIVO" em letras maiúsculas. Na parte inferior da placa, há dois ícones: o primeiro é o símbolo internacional de acessibilidade, representando uma pessoa em cadeira de rodas, e o segundo é uma fita colorida, que geralmente representa a conscientização sobre o autismo. No chão, há uma pintura azul com o símbolo de acessibilidade e a palavra "RESERVADA". Ao lado, há um carro estacionado.
 

O diretor de Engenharia e Arquitetura do TJSC, Everton William Tischer, informa que, dos prédios com acessibilidade parcial ou sem acessibilidade, apenas nove não foram contemplados no Plano de Obras e Plano Plurianual (PPA) para o quadriênio 2024/2027.

 A imagem mostra um banheiro acessível para pessoas com deficiência. As paredes são revestidas com azulejos em tons de cinza claro e têm uma faixa decorativa azul com desenhos geométricos. Há barras de apoio de metal ao redor do vaso sanitário e da pia, que são projetadas para ajudar pessoas com mobilidade reduzida. A pia é pequena e está fixada na parede, com uma torneira de metal. Abaixo da pia, há uma lixeira preta. Na parede acima da pia, há um dispensador de sabonete líquido. O vaso sanitário está localizado no canto direito da imagem, com uma tampa branca. Ao lado do vaso, há um suporte de papel higiênico fixado na parede. O chão é revestido com azulejos claros, semelhantes aos das paredes.
 

“Todos os 44 prédios parcialmente acessíveis estão com ações em andamento nos próximos três anos para a execução de melhorias nos quesitos de acessibilidade, seja por meio da elaboração de projetos e reformas parciais ou globais, seja pela construção de novas edificações. E todas as edificações que hoje não possuem acessibilidade estão atualmente recebendo ações da DEA, como obras, por exemplo, ou em processo de contratação e orçamentação”, explica o diretor.

A imagem mostra uma calçada com uma faixa tátil vermelha para auxiliar pessoas com deficiência visual. Ao lado da calçada, há uma rampa de acesso que leva à entrada de um prédio. A rampa é cercada por um muro baixo e há algumas árvores plantadas em um canteiro ao lado. O prédio é moderno, com janelas grandes, e há uma cerca de metal ao lado da rampa. A rua ao lado da calçada é larga e parece estar em uma área urbana.
 

Acesse o relatório “Acessibilidade física no Poder Judiciário de Santa Catarina” e confira em detalhes as ações realizadas pela DEA. 

Imagens: Divulgação/TJSC
Conteúdo: NCI/Assessoria de Imprensa

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