Programa Novos Caminhos projeta ampliar oportunidades para jovens acolhidos em 2025  - Imprensa - Poder Judiciário de Santa Catarina

• Infância e Juventude

Ações com foco em crianças a partir de seis anos e adolescentes acolhidos ou em processo de desligamento das instituições e das famílias acolhedoras. Essa é a diretriz do programa Novos Caminhos ao longo deste ano de 2025, sem esquecer de ampliar as oportunidades aos jovens acolhidos em todo o Estado. Um encontro nesta semana discutiu estratégias para alcançar essas metas.

Representantes de instituições parceiras e profissionais da área da infância e juventude se reuniram nesta quinta-feira, 6 de março, para discutir as iniciativas do Novos Caminhos para 2025. O encontro, realizado de forma híbrida, foi conduzido pela Coordenadoria Estadual da Infância e Juventude (CEIJ) na sala Thereza Tang, na sede do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC).

Cerca de 120 pessoas participaram virtualmente, entre interlocutores estaduais e locais, magistrados, representantes de serviços de acolhimento e adolescentes egressos ou em situação de acolhimento no Estado.

Durante a reunião, foram apresentadas as ações previstas para este ano, com foco em crianças a partir de seis anos e adolescentes acolhidos ou em processo de desligamento das instituições e das famílias acolhedoras.

A desembargadora Rosane Portella Wolff, coordenadora da CEIJ, destacou a importância do programa na abertura do evento. "Todos os que estão aqui acreditam no que fazem, acreditam que esta causa, que nós abraçamos, pode mudar a vida das crianças e adolescentes acolhidos. Muda inclusive as nossas vidas, porque também somos impactados."

Na mesma linha, a presidente da Associação dos Magistrados Catarinenses (AMC), juíza Janiara Maldaner, reforçou o valor da iniciativa. "Este é um programa valioso para todos nós." A AMC é uma das instituições fundadoras do programa, ao lado do TJSC e da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (FIESC).

O programa Novos Caminhos tem como objetivo promover a cidadania e a autonomia de jovens que vivem nos 308 serviços de acolhimento de Santa Catarina. A iniciativa oferece acesso a serviços de educação, saúde e qualificação para o mercado de trabalho.

Além do TJSC, AMC e FIESC, fazem parte do programa a Ordem dos Advogados do Brasil em Santa Catarina (OAB/SC), o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Santa Catarina (Fecomércio), a Associação Catarinense de Medicina (ACM), a Fundação de Estudos Superiores de Administração e Gerência (Fesag), a Federação da Agricultura e Pecuária de Santa Catarina (FAESC) e o Centro de Integração Empresa-Escola de Santa Catarina (CIEE/SC).