Oficina capacita servidores para uso de linguagem simples na comunicação com a sociedade - Imprensa - Poder Judiciário de Santa Catarina

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A Oficina de Inovação e Comunicação Pública - Aplicação de Linguagem Simples e Direito Visual, realizada nos dias 27 e 28 de novembro no Auditório Tereza Grisólia Tang, do Tribunal de Justiça, marcou dois dias de intensa colaboração e aprendizado. Com uma carga de 16 horas, o workshop reuniu 35 servidores do Tribunal de Justiça de Santa Catarina vinculados à área de inovação e comunicação, e proporcionou diversas atividades no universo da linguagem simples e do direito visual.

A iniciativa, coordenada pela Assessoria de Planejamento (Asplan) e pelo Laboratório de Inovação JudLab, em parceria com a Academia Judicial, teve a liderança do facilitador Sidan Orafa, da WeGov – Treinamento para Gestão Pública. Paraense, cientista contábil e analista de sistemas, além de designer de interfaces por experiência profissional e facilitador gráfico por descoberta pessoal, Orafa atualmente contribui para a resolução de problemas complexos no setor público brasileiro através da facilitação visual.

Durante o workshop, os participantes mergulharam efetivamente na prática, com análise de textos e criação de soluções focadas na aplicação da linguagem simples e do direito visual, sempre atentos à mensagem destinada ao usuário final. Essa ação educacional foi concebida em consonância com a Recomendação CNJ n. 144/2023, que preconiza a implementação do uso da linguagem simples nas comunicações e atos dos tribunais.

A norma visa divulgar a produção de comunicações claras, objetivas e inclusivas, além de promover o acesso fácil e o entendimento das informações pelos cidadãos. Além disso, busca a utilização da linguagem como instrumento para reduzir desigualdades, promover a transparência, a participação, o controle social e o acesso aos serviços públicos. “Os participantes estão agora capacitados a promover uma comunicação mais simples, clara e inclusiva; desempenharão, portanto, um papel crucial na construção de um diálogo mais acessível e eficaz entre o Poder Judiciário e o cidadão”, destaca o coordenador da Asplan, João Anfilóquio Machado Júnior.