Documentário sobre violência contra a mulher conta com participação de magistradas de SC - Imprensa - Poder Judiciário de Santa Catarina
Produção aborda histórias reais e reforça importância do enfrentamento da violência de gênero
- Violência Doméstica
A violência contra a mulher é o tema central do documentário "Precisamos Falar sobre Violência Doméstica", lançado recentemente e disponível no YouTube, que conta com a participação das juízas Leila Mara da Silva, titular da Vara Criminal da comarca de Indaial, e Quitéria Tamanini Vieira Péres, da comarca de Blumenau, e de diversas autoridades e especialistas da área. O material apresenta relatos impactantes de mulheres sobreviventes e gravações reais de chamadas recebidas pela polícia militar, reforçando a urgência de combater a grave problemática social.
A iniciativa foi idealizada e executada pelo produtor audiovisual Kevin Stahnke, com patrocínio da Prefeitura de Indaial, do Fundo Municipal de Incentivo à Cultura (FMCI), do Conselho Municipal de Políticas Culturais de Indaial (CMPCI) e da Fundação Indaialense de Cultura (FIC).
Segundo Kevin, a ideia surgiu após uma conversa com a magistrada de Indaial, que trouxe dados alarmantes sobre violência doméstica na região. "Fiquei profundamente impactado pelos números e percebi que poderia usar meu talento para criar um material que comunicasse a urgência desse tema. Meu objetivo era produzir algo que servisse como uma ponte para as mulheres e um alerta para a sociedade", explica, ao citar que o documentário é fruto de uma ampla colaboração entre profissionais dedicados ao tema.
A produção ainda incluiu depoimentos de especialistas que atuam em grupos reflexivos para homens agressores e teve a colaboração da Polícia Militar de Indaial, que contribuiu para uma abordagem multidimensional da questão. De acordo com o produtor audiovisual, a produção tem recebido elogios pela qualidade e profundidade, ao mesmo tempo em que amplia o debate sobre o enfrentamento da violência de gênero e evidencia a necessidade de ações integradas e contínuas para romper esse ciclo.
Além de disponibilizar o documentário no YouTube, a intenção do produtor audiovisual é exibir o material em locais públicos, mas ainda não há uma data definida para isso.
Confira o documentário.