Cevid quer intensificar campanha Sinal Vermelho para salvar mais mulheres da violência - Imprensa - Poder Judiciário de Santa Catarina

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Voltar Cevid quer intensificar campanha Sinal Vermelho para salvar mais mulheres da violência
11 Julho 2023 | 09h47min
  • Violência Doméstica

A Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar (Cevid), do Poder Judiciário de Santa Catarina, sob o comando da desembargadora Hildemar Meneguzzi de Carvalho, pretende intensificar a disseminação da campanha Sinal Vermelho por todo o Estado a partir das cidades polos. “Quanto mais pessoas souberem da possibilidade de denunciar agressores apenas com um sinal vermelho na palma da mão, mais mulheres poderão ser salvas e mais infratores serão punidos”, reforça a magistrada.

A campanha Sinal Vermelho nasceu da urgência em auxiliar as mulheres vítimas de violência doméstica durante o período de isolamento social ocasionado pela pandemia de Covid-19. O período de isolamento obrigou as mulheres a passar mais tempo ao lado de seu agressor, e o distanciamento social aumentou a dificuldade em denunciar e buscar ajuda.

Idealizada pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) em parceria com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), a campanha Sinal Vermelho passou a ser um dos instrumentos de denúncia contra a violência doméstica. Na prática, toda mulher que estiver sob ameaça de violência doméstica e familiar pode alertar sobre essa situação ao riscar um “x” na palma da mão e apresentá-la em locais públicos.

A campanha tem integrado os poderes e a sociedade na luta para tirar o país do estigma de ser o quinto mais perigoso do mundo para a vida das mulheres. Desde então, a Cevid trabalha nessa e em outras frentes para fomentar políticas institucionais e públicas que auxiliem no enfrentamento da violência contra a mulher. E já foram muitas vitórias conquistadas.

Em 2022, a Prefeitura de Florianópolis firmou parceria com o Tribunal de Justiça de Santa Catarina para se tornar mais uma divulgadora da campanha Sinal Vermelho. A desembargadora Salete Sommariva e a assessora da Cevid Roselene Silveira fizeram a apresentação da campanha para todos os coordenadores dos postos de saúde da capital catarinense, quando trataram da ação e mostraram a importância desse trabalho para a sociedade. A desembargadora frisou a disposição do Judiciário catarinense em colaborar e orientar quaisquer unidades que queiram saber melhor como a campanha funciona e intentem fazer o enfrentamento da violência doméstica. Cartazes foram colocados nas unidades de saúde da capital.

Em São José, a Secretária da Saúde autorizou a colocação de cartazes e fôlderes da campanha em todas as unidades básicas de saúde do município. A equipe da Cevid ainda  apresentou a campanha Sinal Vermelho e explicou como ocorre o funcionamento e o atendimento. Já em Blumenau, funcionários de todas as unidades de saúde foram treinados para entender o sinal e acionar as autoridades competentes, de forma a garantir que as vítimas recebam o suporte necessário para escapar de situações abusivas. A campanha Sinal Vermelho torna Blumenau uma cidade ainda mais solidária e atenta às vítimas de violência doméstica ao oferecer rede de apoio capaz de salvar vidas.

No município de Itapoá, a sensibilização aconteceu nas unidades básicas de saúde e em ações nas ruas, realizadas por policiais militares que se dispuseram a conscientizar, informar e instruir as pessoas quanto à violência doméstica. Fôlderes sobre o Rede Catarina, programa da própria Polícia Militar que busca o combate e a prevenção da violência doméstica e familiar contra a mulher, foram apresentados e entregues à população.

A desembargadora Hildemar Meneguzzi de Carvalho, coordenadora da Cevid,  se diz entusiasmada com o resultado do trabalho em tão pouco tempo. "É difícil apresentarmos números, mas conseguimos perceber que as mulheres estão denunciando mais seus agressores  por conta de várias campanhas, inclusive a do Sinal Vermelho. Em Santa Catarina já tivemos alguns atendimentos pela campanha. Muitas pessoas foram atendidas. Há inclusive a história, amplamente noticiada pela imprensa, da mulher que foi a uma farmácia, acompanhada de seu agressor, e mostrou o X vermelho em sua mão. As pessoas que a atenderam imediatamente acionaram a polícia."

Imagens: Divulgação/TJSC
Conteúdo: Assessoria de Imprensa/NCI
Responsável: Ângelo Medeiros - Reg. Prof.: SC00445(JP)

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