'Acolher para Proteger' avança na atenção às vítimas de violência doméstica em Caçador - Imprensa - Poder Judiciário de Santa Catarina

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Voltar  'Acolher para Proteger' avança na atenção às vítimas de violência doméstica em Caçador

Vara Criminal e Uniarp trabalham juntas no enfrentamento da violência de gênero 

08 Agosto 2024 | 18h50min
  • Violência Doméstica

Neste mês dedicado a sensibilizar a sociedade sobre a importância de prevenir e enfrentar a violência doméstica e familiar, além de divulgar a Lei Maria da Penha, que completou 18 anos na última quarta-feira (7/8), a comarca de Caçador aponta que houve um incremento no número de mulheres atendidas pelo projeto “Acolher para Proteger”. Implantado em 2023, ele objetiva reduzir a reincidência de violência doméstica e familiar, além de fortalecer a rede de apoio às vítimas na região.

A iniciativa surgiu como resposta ao número cada vez maior de casos de violência contra a mulher. Proposto pela Vara Criminal de Caçador, sob a tutela da magistrada titular à época, Rafaela Volpato Viaro, o projeto conta com o apoio da Universidade Alto Vale do Rio do Peixe (Uniarp).  Com a colaboração do curso de psicologia, o “Acolher para Proteger” disponibiliza suporte psicossocial ao abordar a complexa e multifacetada violência contra o gênero feminino, suporte este essencial para a recuperação das vítimas.

A unidade aponta que em seu primeiro ano de funcionamento o projeto realizou 41 atendimentos, e desde janeiro deste ano já foram contabilizados outros 36, o que demonstra o incremento da eficácia e o compromisso do projeto, além da adoção da comunidade. “O projeto Acolher para Proteger é mais um exemplo da necessidade de ações coordenadas e dedicadas, geradoras de um ambiente mais seguro e acolhedor para as vítimas e que, por fim, trazem mudanças positivas e duradouras na sociedade”, destaca a chefe de cartório Anemari Socreppa.

Como funciona

Quando a vítima comparece em cartório para manifestar interesse em retirar a medida protetiva deferida, é agendada uma data para atendimento psicológico no Fórum. Depois disso, um acadêmico de psicologia responsável pelo acolhimento agenda outros dois atendimentos, se necessário, para restabelecer a segurança emocional da vítima. Caso haja necessidade de mais atendimentos, a unidade a encaminha ao Núcleo de Psicologia da Uniarp. 

 

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