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Voltar Gestão de Unidades Judiciais inicia terceira turma do ano, com perspectiva de mais quatro para o segundo semestre

Iniciou nesta manhã (20/6), na Academia Judicial, a terceira turma do Programa de Gestão de Unidades Judiciais, um curso que tem como objetivo primordial uma mudança na mentalidade no tratamento do fluxo processual, instalada principalmente com o advento do Eproc. 

A coordenadora do Núcleo III, Dayane Cristina Tonielo, formadora no curso, explica que esta mudança abarca principalmente a compreensão de que não há mais a necessidade de, no andamento processual, trabalhar cada processo em particular. “Agora trabalhamos com fluxo de trabalho. Há os localizadores de tarefas, o que permite dar andamento em um número muito maior de processos ao mesmo tempo”. De acordo com Tonielo, de janeiro a dezembro de 2023, nas unidades que participaram do curso, houve uma redução de 60 mil processos. 

O Núcleo III da Corregedoria-Geral de Justiça, e que tem o magistrado Humberto Goulart da Silveira como juiz-corregedor, é o setor responsável pelas correições judiciais nas comarcas do Estado. É durante as correições realizadas que são observadas as necessidades de cada unidade, que também podem demandar o curso por iniciativa própria. Nesta edição 8 unidades foram abrangidas, e nesta primeira etapa participam juízes, assessores e chefes de cartório, que serão responsáveis por replicar em suas unidades a nova dinâmica de gestão. Neste período, os servidores são acompanhados por assessores correicionais, com reuniões diárias destinadas a orientar os servidores na nova metodologia. Após este período, é a vez dos servidores participarem do curso para trazer os resultados obtidos na etapa remota e alinharem a prática. 

Na comarca de Itá o método já está sendo aplicado, em especial com a criação de modelos e ações preferenciais, e os resultados já estão aparecendo. A assessora Marli Jacqueline Bet, que participou da Turma 2, finalizada no dia 18/6, afirmou que o curso auxilia consideravelmente no aumento da produtividade e otimização do tempo. “Pelo fato de os processos estarem triados/mapeados é possível trabalhar com blocos de raciocínio, o que acelera muito o trabalho”, explicou a assessora. Ela também falou sobre a importância da implementação de um cronograma de trabalho, com definição de tarefas para servidores, que já iniciam o trabalho sabendo as atividades que serão desenvolvidas naquele dia. “Mas o envolvimento de todos é essencial para o bom andamento do trabalho”, resume Bet.  

A terceira turma estará em processo de aprendizagem até o dia 19 de julho, momento em que os servidores retornam para a Academia Judicial para finalizar a capacitação e avaliar o fluxo de trabalho. Para o segundo semestre estão previstas mais quatro turmas, ainda sem data definida.